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Oposição opta por esticar desgaste político de Palocci

Partidos contrários ao governo não conseguiram votos para convocar o ministro-chefe da Casa Civil e agora pretendem estender a polêmica sobre seu patrimônio

Governo Dilma levou sua tropa de choque para impedir a aprovação dos requerimentos (Raimundo Colombo/Flickr)

Governo Dilma levou sua tropa de choque para impedir a aprovação dos requerimentos (Raimundo Colombo/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2011 às 14h19.

Brasília - Sem número suficiente de votos para aprovar a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, a oposição adotou a estratégia de esticar o desgaste político dele. Por atuação dos deputados do DEM, do PSDB e do PPS, os requerimentos de convocação apresentados por esses partidos, previstos para serem votados na manhã de hoje nas comissões de Fiscalização e Controle e de Agricultura, foram adiados. A oposição quer que o ministro explique o aumento de seu patrimônio e as atividades da Projeto, empresa de sua propriedade.

Na comissão de Fiscalização, os discursos se prolongaram até o início das votações no plenário da Câmara, a chamada ordem do dia, quando as comissões precisam encerrar seus trabalhos. O governo levou sua tropa de choque para impedir a aprovação dos requerimentos. Ao contrário do verificado na semana passada, quando impediu a votação dos requerimentos, o governo, dessa vez, tinha pressa para votar e derrubar os pedidos de convocação.

"A ausência do ministro para prestar esclarecimentos só faz crescer a suspeita de que a consultoria virou uma lavanderia. Resta saber se é uma lavanderia para tráfico de influência ou lavanderia para cobrir gastos de campanha de Dilma Rousseff", afirmou o líder do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA). A comissão de Fiscalização e Controle fará nova reunião nesta tarde, quando os requerimentos de convocação de Palocci estarão novamente na pauta.

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