O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso: o pedido para que a renúncia seja debatida foi recusado pelo Partido Liberal Democrático, legenda de Shinzo Abe (Kennedy Brown/ Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2013 às 06h36.
Tóquio - O Partido Democrático do Japão e outros quatro partidos de oposição emitiram uma declaração conjunta nesta quarta-feira, na qual insistem para que o ministro de Finanças e vice-premiê do Japão, Taro Aso renuncie ou seja demitido após ter dito que o governo japonês deveria se inspirar na Alemanha nazista na hora de reformar sua constituição.
"Aso, a confiança internacional no Japão está prejudicada em função da sua linguagem inaceitável que tolera o nazismo. Não há espaço para desculpas", disse o comunicado, acrescentando que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe tem responsabilidade por ter nomeado Aso como membro do Gabinete.
O pedido para que a renúncia seja debatida foi recusado pelo Partido Liberal Democrático, legenda de Abe.
Mais cedo, o secretário-chefe do gabinete do Japão, Yoshihide Suga, disse que Aso não é obrigado a sair, uma vez que já se retratou por suas declarações e manifestou arrependimento por elas.
"Aso se retratou pelos comentários e a administração Abe deixou claro que não compactua com o que os nazistas fizeram", disse o porta-voz do governo. Fonte: Dow Jones Newswires.