O regime castrista governa a ilha caribenha há mais de 50 anos, enquanto a Síria está sacudida por revoltas desde o dia 15 de março de 2011 (©AFP/Archivo / Adalberto Roque)
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2012 às 19h09.
Miami - Representantes do Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo opositor da Síria, e membros da Assembleia da Resistência Cubana (ARC) assinarão na terça-feira nos Estados Unidos um acordo de colaboração "em sua luta pela democracia".
A informação foi anunciada nesta segunda-feira pela ARC, integrada por mais de 50 organizações cubanas dentro e fora da ilha, que detalhou em comunicado que a assinatura do convênio acontecerá em Miami.
"Este ato de solidariedade mútua e de cooperação entre a revolução síria da primavera árabe e a resistência cubana busca o apoio internacional para o crescente desafio cívico de seus povos frente às ditaduras aliadas de Bashar al Assad e de Raúl e Fidel Castro para reprimir e manter o poder a todo custo", apontou a ARC.
O regime castrista governa a ilha caribenha há mais de 50 anos, enquanto a Síria está sacudida por revoltas desde o dia 15 de março de 2011, quando milhares de pessoas se concentraram em suas principais cidades contra o governo de Assad.
O acordo é anunciado quase uma semana depois de o governador da Flórida, Rick Scott, ter assinado uma polêmica lei que proíbe às entidades públicas deste estado de fazer negócios com empresas que tenham vínculos comerciais com Cuba e Síria.
A lei, que deve entrar em vigor no próximo dia 1 de julho, requer, no entanto, o sinal verde prévio do presidente dos EUA, Barack Obama, que deve autorizar os estados a impor este tipo de sanções de forma independente, como já se permite com o Irã e o Sudão.