Mundo

Operadora de Fukushima buscará ajuda externa sobre água

Tepco disse que vai convidar especialistas estrangeiros para assessorá-la sobre a forma de lidar com a água altamente radiativa que está vazando


	Funcionário mede radiação na usina de Fukushima: em visita à usina danificada por um terremoto em 2011, ministro informou nesta segunda-feira que vai criar uma força-tarefa para cuidar da limpeza
 (REUTERS/Noboru Hashimoto)

Funcionário mede radiação na usina de Fukushima: em visita à usina danificada por um terremoto em 2011, ministro informou nesta segunda-feira que vai criar uma força-tarefa para cuidar da limpeza (REUTERS/Noboru Hashimoto)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 10h52.

Hirono - A Tokyo Electric Power Co, operadora da usina nuclear de Fukushima, disse que vai convidar especialistas estrangeiros para assessorá-la sobre a forma de lidar com a água altamente radiativa que está vazando do local, e o Japão sinalizou que pode utilizar um fundo de reserva para emergências de 3,6 bilhões de dólares para ajudar a pagar pela limpeza.

Em visita à usina danificada por um terremoto seguido de tsunami em março de 2011, o ministro do Comércio e Indústria, Toshimitsu Motegi, informou nesta segunda-feira que vai criar uma força-tarefa para cuidar da limpeza e enviar funcionários a Fukushima para supervisionar as operações.

"Sinto fortemente que o governo deve se envolver totalmente", disse ele a jornalistas depois de visitar as instalações de Fukushima Daiichi, que fica a 220 km ao norte de Tóquio.

Motegi ordenou a Tokyo Electric Power Co, ou Tepco, a substituir os tanques de armazenamento que estão em risco de vazar água radiativa. A Tepco reconheceu na semana passada que centenas de toneladas de água altamente radiativa vazaram de um dos cerca de 350 tanques que foram montados logo após o acidente nuclear no local. Os tanques são usadas para armazenar a água bombeada através dos reatores para prevenir o superaquecimento do combustível nos núcleos derretidos.

Motegi disse que a Tepco deve realizar vistorias mais frequentes em torno dos tanques e melhor documentar as inspeções. Ele disse que a operadora deve substituir os tanques aparafusadas, mais fracos, por unidades de armazenamento soldadas, que são mais resistentes.

"Para as medidas que exigem tecnologia sofisticada, vamos implementá-las de forma adequada como governo, enquanto colaboramos com as autoridades sobre as medidas fiscais, incluindo o uso de um fundo de reserva", disse Motegi.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesEmpresasFukushimaTepco

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru