Mundo

Nigéria bombardeia campos de militantes islâmicos

Segundo uma fonte militar, ao menos 30 insurgentes morreram na operação, que incluiu a reserva de Sambisa


	Exército nigeriano se prepara para ofensiva contra rebeldes: forças estão tentando recuperar o território controlado por insurgentes islâmicos cada vez mais bem armados do Boko Haram
 (AFP/Arquivo)

Exército nigeriano se prepara para ofensiva contra rebeldes: forças estão tentando recuperar o território controlado por insurgentes islâmicos cada vez mais bem armados do Boko Haram (AFP/Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 13h42.

Maiduguri - Forças nigerianas usaram aviões e helicópteros para bombardear campos de militantes islâmicos no nordeste, nesta sexta-feira, em sua maior ofensiva militar contra o Boko Haram desde 2009, quando o grupo lançou uma insurgência.

Segundo uma fonte militar, ao menos 30 insurgentes morreram na operação, que incluiu a reserva de Sambisa, no Estado de Borno, o epicentro da insurgência.

"Não é apenas Sambisa, cada acampamento está sob ataque. Mas nós não fizemos as operações de varredura em terra para determinar o número de mortos", disse o brigadeiro Chris Olukolade por telefone.

Forças nigerianas estão tentando recuperar o território controlado por insurgentes islâmicos cada vez mais bem armados do Boko Haram em Estados no nordeste do país como Borno, Yobe e Adamawa, colocados sob estado de emergência pelo presidente do país, Goodluck Jonathan, na quarta-feira.

Mais tropas chegaram na sexta-feira à capital do Estado de Borno, Maiduguri, disseram testemunhas.

"Eu vi mais de 20 caminhões com soldados totalmente equipados para a batalha em direção a Marte. Desejo-lhes sorte para acabar com esta loucura do BH (Boko Haram)", disse por telefone Ahmed Ibrahim, um morador local.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasNigériaTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde