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Operação na Europa prende 9 suspeitos de crimes na internet

A operação ocorreu em 69 casas e empresas na Alemanha, Bósnia-Herzegovina, Suíça, França, Holanda, Lituânia e Rússia


	Crimes: as investigações apontam que os suspeitos utilizam redes criptografadas peer-to-peer para vender drogas e documentos falsos
 (thinkstock/Thinkstock)

Crimes: as investigações apontam que os suspeitos utilizam redes criptografadas peer-to-peer para vender drogas e documentos falsos (thinkstock/Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 12h08.

Policiais de sete países europeus realizaram uma operação conjunta contra criminosos que negociam, pela internet, armas, drogas ilegais e dinheiro falso. Nove suspeitos foram detidos, segundo informações das autoridades alemãs.

De acordo com a Polícia Federal alemã e a procuradoria de Frankfurt, a operação ocorreu em 69 casas e empresas na Alemanha, Bósnia-Herzegovina, Suíça, França, Holanda, Lituânia e Rússia.

As investigações apontam que os suspeitos utilizam redes criptografadas peer-to-peer (redes de computadores em que cada um age como servidor, o que permite a troca de arquivos sem a necessidade de um servidor central) – para vender heroína, cocaína, maconha, anfetaminas, ecstasy, bem como documentos falsos de identidade alemães, holandeses e italianos.

Os criminosos também vendiam cartões de crédito roubados, dados bancários e ofereciam serviços como software maliciosos para infectar computadores, disse a polícia.

Foram apreendidos computadores, drogas ilegais e $150 mil euros em dinheiro.

Entre os suspeitos estão um bósnio de 27 anos, que seria o principal operador de três plataformas e que está em prisão preventiva, assim como três alemães de 21, 22 e 29 anos: o primeiro acusado de administrar uma plataforma ilegal de streaming de eventos esportivos pagos e filmes, o segundo de traficar drogas pela Internet e o terceiro de administrar páginas ilegais.

Dois sírios de 19 e 28 anos também estão entre os suspeitos. Na casa de um deles, os policiais encontraram 36 quilos de anfetaminas, 1,5 quilogramas de cocaína e 2,3 quilos de ecstasy.

A procuradoria de Frankfurt elogiou “o grande golpe contra a economia subterrânea, que mostra que não há anonimato total na Internet”.

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