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Operação internacional prende 60 por pornografia infantil

Oito dos detidos no âmbito da operação denominada "Operação Sem Fronteiras" foram capturados no México, onde as forças de segurança também resgataram 3 menores


	FBI: os detidos enfrentam acusações pelos prováveis crimes de transmissão e armazenamento de pornografia infantil
 (Mandel Ngan/AFP)

FBI: os detidos enfrentam acusações pelos prováveis crimes de transmissão e armazenamento de pornografia infantil (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 09h24.

Sessenta pessoas foram detidas por acusações de pornografia infantil e três menores foram resgatadas em uma operação conjunta entre o FBI, a Argentina, o Chile e o México, informou neste domingo a mexicana Comissão Nacional de Segurança (CNS).

Oito dos detidos no âmbito da operação denominada "Operação Sem Fronteiras" foram capturados no México, onde as forças de segurança também resgataram três menores de 9, 14 e 15 anos que "supostamente eram utilizadas por familiares próximos ou vizinhos para obter imagens de pornografia infantil que depois eram difundidas em sites, e-mails e redes sociais", indicou em um comunicado a CNS.

Estes detidos, presos em uma data não especificada, enfrentam acusações pelos prováveis crimes de transmissão e armazenamento de pornografia infantil, "já que haviam compartilhado imagens e vídeos de caráter pedófilo através da internet".

A operação foi resultado de uma investigação feita pela Interpol Argentina, a Brigada Investigadora do Ciber Crime (BRICIB) do Chile, o FBI dos Estados Unidos e as mexicanas Comissão Nacional de Segurança e a Procuradoria Geral da República, segundo a CNS.

A CNS não informou onde foram detidas as outras 52 pessoas, mas no sábado o governo do Uruguai reportou que no âmbito da mesma operação quatro suspeitos de 32 a 61 anos foram capturados neste país depois que foram encontradas em suas casas 320.000 fotografias e 45.000 vídeos de pornografia infantil.

Como parte desta investigação, também foram realizadas operações em Brasil, Colômbia, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos, Guatemala, Paraguai e Venezuela, acrescentou a CNS.

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