Soldados malinenses patrulham as ruas de Gao: a maior cidade do norte do Mali foi recuperada das mãos de islamitas, embora existam facções islâmicas "residuais" na região (Sia Kambou/AFP)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h29.
Genebra - A ONU anunciou nesta sexta-feira que suspendeu temporariamente o envio de produtos alimentícios essenciais à cidade de Ménaka, na região malinesa de Gao, devido à presença de grupos armados rebeldes.
O envio, que consistia em cerca de 800 toneladas de mantimentos diversos, como cereais, legumes e óleo vegetal, serviria para cobrir as necessidades de 50 mil pessoas durante um mês, informou hoje uma porta-voz do Programa Mundial de Alimentos (PMA) em Genebra.
Gao, a maior cidade do norte do Mali, foi recuperada das mãos de grupos islamitas no último dia 26 de janeiro após a intervenção de tropas franco-malinesas, embora se reconheça que ainda existem facções islâmicas "residuais" na região.
O PMA afirmou que a presença desses elementos armados teve "impacto direto em suas operações" e que os envios que deviam partir de Niamey - capital do vizinho Níger - rumo a Ménaka, através de uma rota que cruza a fronteira, "foram suspensos até que a situação no terreno se resolva".
A porta-voz do organismo da ONU, Elizabeth Byrs, afirmou que assim que a segurança for garantida, a mercadoria será enviada e levará dois dias para chegar ao seu destino.