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ONU se diz preocupada com 5 milhões de famintos da Somália

A cifra aumentou em 300 mil desde fevereiro, afirmou a ONU, em meio a conflitos em andamento entre o grupo militante Al Shabaab e o governo da Somália


	Seca: "A situação é de preocupação séria e acontece em um momento no qual já estamos enfrentando múltiplos catalisadores de necessidades"
 (Feisal Omar / Reuters)

Seca: "A situação é de preocupação séria e acontece em um momento no qual já estamos enfrentando múltiplos catalisadores de necessidades" (Feisal Omar / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 15h36.

Nairóbi - O número de somalis que não se alimentam o suficiente subiu para 5 milhões, ou mais de quatro de cada dez pessoas, devido à escassez das chuvas, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, e as crianças são as que correm mais risco de ter a saúde abalada e de morrer.

A cifra aumentou em 300 mil desde fevereiro, afirmou a ONU, em meio a conflitos em andamento entre o grupo militante Al Shabaab e o governo da Somália, que tem apoio da União Africana.

"A situação é de preocupação séria e acontece em um momento no qual já estamos enfrentando múltiplos catalisadores de necessidades, incluindo seca e risco de inundação, conflito e restrição de acesso, assim como a volta cada vez maior de refugiados", informou a ONU em um comunicado.

Dezenas de milhares de refugiados retornaram à Somália depois de partirem de Dadaab, o maior campo de refugiados do mundo e localizado no Quênia, que o governo local continua planejando fechar em dezembro.

O Quênia diz que Dadaab, que abriga mais de 300 mil refugiados majoritariamente somalis, vem sendo usado como uma base do Al Shabaab em seus ataques em solo queniano.

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