Somália: o país vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991 (John Moore/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 27 de junho de 2015 às 19h26.
Nações Unidas - O Conselho de Segurança da ONU repudiou neste sábado o ataque realizado na sexta-feira pelo grupo somali Al Shabab contra um acampamento da Missão da União Africana (UA) na Somália (AMISOM) que resultou a morte de dezenas de militares burundineses.
Em comunicado, o Conselho lembrou que a AMISOM trabalha junto às autoridades da Somália para proteger a população e apoiar a reconstrução e a estabilização do país.
O principal órgão de decisão das Nações Unidas transferiu suas condolências às famílias das vítimas e prestou uma homenagem ao "valor" dos membros da missão.
O Conselho também reafirmou que todo ato terrorista é injustificável e reiterou sua determinação para combater grupos como o Al Shabab.
A milícia somali, que luta para instaurar um estado islâmico radical na Somália e controla parte do território do país, foi incluída em março de 2008 na lista de organizações consideradas terroristas pelo governo americano.
O grupo perdeu território para o exército somali e para a AMISOM nos últimos meses e, segundo os analistas, seus líderes estudam se unir ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI) apesar de ter se afiliado à rede da Al Qaeda em 2012.
A Somália vive em um estado de guerra civil e caos desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, o que deixou o país sem um governo efetivo e em mãos de milícias islamitas e grupos armados armados.