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ONU rejeita qualquer ato de violência após atentado contra Maduro

O secretário-geral da ONU reiterou seu pedido que todos se esforcem para buscar um consenso a fim de responder aos muitos problemas do país

Maduro denunciou no sábado que tentaram assassiná-lo em um ataque com drones durante seu pronunciamento em Caracas (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Maduro denunciou no sábado que tentaram assassiná-lo em um ataque com drones durante seu pronunciamento em Caracas (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 15h23.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, António Guterres, rejeitou nesta segunda-feira "qualquer ato de violência" na Venezuela, depois do atentado denunciado no sábado pelo presidente do país Nicolás Maduro.

"O secretário-geral está preocupado com os últimos eventos na Venezuela e rejeita qualquer ato de violência", disse seu porta-voz, Farhan Haq, ao ser perguntado sobre o incidente.

Segundo Haq, Guterres reiterou seu pedido "a todos os atores para que façam todos os esforços para buscar um consenso a fim de responder aos muitos problemas do país".

Toda solução, lembrou Guterres, deve passar pelo "respeito aos direitos humanos de todos os venezuelanos" e articular-se "dentro do marco do Estado de direito".

Perguntado pelas acusações lançadas por Maduro contra o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, Haq disse que a ONU não tem informação de primeira mão, mas pediu, de forma geral, a todos os países vizinhos que cooperassem entre eles.

Maduro denunciou no sábado que tentaram assassiná-lo em um ataque com drones em Caracas quando ele pronunciava um discurso pelo 81º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar).

O presidente atribuiu o fato à "extrema-direita venezuelana em aliança com a extrema-direita colombiana" e garantiu não ter dúvidas de que "o nome de Juan Manuel Santos está por trás do atentado".

Hoje, o procurador-geral da Venezuela, Tareq William Saab, anunciou que foram identificados todos os autores materiais do suposto ataque e seus colaboradores imediatos.

Além disso, Saab garantiu foram estabelecidas "as primeiras conexões internacionais dessas pessoas", mas não mencionou nenhum nome.

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