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ONU pede que o Irã não execute condenada à morte

A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu que o Irã suspenda execução de mulher condenada quando era menor de idade


	A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay
 (Fabrice Coffrini/AFP)

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay (Fabrice Coffrini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 14h39.

Nicósia - A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta quinta-feira que o Irã suspenda a execução iminente de uma mulher condenada à morte por um crime cometido quando era menor de idade.

Razieh Ebrahimi, de 21 anos, foi condenada à morte por matar seu marido e enterrar o corpo dele em 2009, quando tinha 17 anos.

Segundo seu advogado, a jovem, casada à força aos 14 anos, era vítima de violência doméstica e teve um filho um ano depois do casamento.

O advogado de Ebrahimi pediu o adiamento da execução à espera de que a justiça decida se a jovem já era madura no momento dos fatos, ou seja, se tinha capacidade para compreender seus atos.

A aplicação da pena estava prevista para o final de abril, mas a promotoria conseguiu um adiamento.

Pillay denunciou "a aplicação inaceitável da pena de morte contra criminosos menores de idade no Irã".

Segundo a ONU, 160 esperam sua execução no Irã.

"O direito internacional para Direitos Hunanos proíbe claramente a execução de delinquentes menores", acrscentou.

Segundo o comunicado de Pillay, outro delinquente menor, Jannat Mir, morreu enforcado em abril passado, em Isfahan (centro), junto a outros cinco condenados à morte por envolvimento com drogas.

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