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ONU pede que forças militares não interfiram na política

Mais cedo, o primeiro-ministro Nuri al-Maliki ordenou que as forças de segurança do Iraque fiquem de fora da crise política do país

Haidar al-Abadi, o novo primeiro-ministro iraquiano, conversa com jornalistas em Bagdá (Sabah Arar/AFP)

Haidar al-Abadi, o novo primeiro-ministro iraquiano, conversa com jornalistas em Bagdá (Sabah Arar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 16h26.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, advertiu nesta terça-feira que as forças de segurança iraquianas não devem intervir na crise política resultante da nomeação do novo primeiro-ministro.

"É imperativo que as forças de segurança se abstenham de intervir no processo político", afirmou o chefe da ONU aos jornalistas na sede das Nações Unidas em Nova York.

Mais cedo, o atual primeiro-ministro Nuri al-Maliki ordenou que as forças de segurança do Iraque fiquem de fora da crise política do país.

O Maliki é comandante-em-chefe das forças armadas iraquianas e observadores temem que ele possa interferir na nomeação de seu sucessor, Haidar al-Abadi, designado na véspera como novo primeiro-ministro do país.

"As Forças Armadas devem se manter à margem da crise política e continuar com suas tarefas militares e de segurança para defender o país", indicou Al Maliki, que segue à frente dos militares até que Abadi assuma a chefatura de Governo.

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