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ONU pede mais esforços para fim da pobreza e da desigualdade

Ban Ki-moon quer que, no ano em que população mundial chega os 7 bilhões, atenção do mundo se volte para as pessoas

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU: população mundial cresceu 2 bilhões em 24 anos (Daniel Berehulak/Getty Images)

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU: população mundial cresceu 2 bilhões em 24 anos (Daniel Berehulak/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 17h19.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu nesta segunda-feira à comunidade internacional para que aumente seus esforços para reduzir a pobreza e a desigualdade, e aproveitar melhor o grande potencial humano, quando a população alcançará os 7 bilhões de habitantes neste ano.

"O fato de que a população chegue a 7 bilhões representa um marco numérico, mas nossa atenção sempre deve concentrar-se nas pessoas", assinalou Ban, em sua mensagem pelo Dia Mundial de População, celebrado desde 1987 quando a população do planeta alcançou 5 bilhões.

O principal responsável da ONU indicou também que este número deve lembrar a todos "sobre a responsabilidade compartilhada de cuidar uns aos outros e de cuidar do nosso planeta", disse Ban que indicou que para vencer os grandes desafios como a fome, as doenças e a violência é preciso o melhor de cada pessoa.

Além disso, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lançou nesta segunda-feira uma campanha para ressaltar os desafios e oportunidades envolvendo a marca dos 7 bilhões de habitantes no planeta.

Segundo essa agência da ONU, a população seguirá crescendo pelo menos até o início do século e espera-se que nesse momento se estabilize entorno de 10 bilhões.

O diretor-executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, ressaltou a necessidade de compatibilizar essa enorme capacidade de compartilhar informação e ideias, e que as comunidades se envolvam para resolver problemas como a redução das desigualdades e a melhora dos padrões de vida para as gerações atuais e futuras.

"Chegou já o momento da ação", disse o responsável do UNFPA, que pediu mais esforços da comunidade internacional para que 215 milhões de mulheres de países em desenvolvimento possam ter acesso ao planejamento familiar que desejam.

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