Mundo

ONU: morte de Bin Laden é 'marco' na luta antiterrorista

Secretário-geral da ONU comemorou a morte do saudita e repudiou 'qualquer forma de terrorismo'

Ban Ki-moon avisou que a ONU manterá a luta contra o terrorismo (Spencer Platt/Getty Images)

Ban Ki-moon avisou que a ONU manterá a luta contra o terrorismo (Spencer Platt/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2011 às 13h38.

Nova York - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou nesta segunda-feira que a morte de Osama bin Laden, mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, é um "marco" na luta contra o terrorismo internacional.

"A morte de Osama bin Laden anunciada pelo presidente (Barack) Obama é um marco na luta comum contra o terrorismo", afirmou Ban, quem lembrou que "os crimes da Al Qaeda provocaram a morte de milhares de mulheres, homens e crianças", e reiterou a condenação da ONU a "qualquer forma de terrorismo".

O principal responsável das Nações Unidas lembrou em declarações à imprensa que os atos da organização terrorista afetaram "muitos continentes" e reiterou assim a "condenação nos termos mais enérgicos" por parte da ONU do "terrorismo em todas suas formas, independentemente de seu propósito".

"Nações Unidas seguirá adiante na luta contra o terrorismo. A ONU continuará "liderando a campanha (contra o terrorismo) junto aos líderes mundiais", afirmou o diplomata sul-coreano.

Ban indicou que o mundo vive nesta segunda-feira "um dia para lembrar as vítimas e suas famílias, nos Estados Unidos e no mundo todo" e lembrou aquela manhã de setembro quando ocorreram os atentados às Torres Gêmeas e ao Pentágono, que ele também estava em Nova York.

Tropas americanas mataram no domingo Bin Laden em uma mansão de três andares, avaliada em US$ 1 milhão e localizada próxima à academia militar de Kakul, centro de formação dos quadros do Exército do Paquistão.

Pouco depois, em uma alocução a partir da Casa Branca por volta das 23h30 no horário local de domingo (0h30 desta segunda-feira Brasília), o presidente Obama informou que Bin Laden morreu no Paquistão em um ataque conduzido por "um pequeno grupo" americano, no qual, após uma troca de disparos, o terrorista foi morto.

Fontes da Administração americana afirmaram à imprensa que o corpo do líder da Al Qaeda havia sido jogado no mar após ter sido comprovada sua identidade, e que esta decisão atendia aos costumes islâmicos, algo que, no entanto, outras pessoas afirmam contradizerem a "sharia" (lei islâmica).

Acompanhe tudo sobre:DiplomaciaONUOsama bin LadenPolíticosTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Trump diz que enviará imigrantes para prisão em Guantánamo

'Não sou antivacina', diz Robert Kennedy Jr. no Senado americano

Governo Trump desiste de corte de repasses que barrou ao menos US$ 1 trilhão em recursos

Indicado de Trump diz que grandes tarifas sobre o México serão decididas em abril