Trabalhos de resgate de feridos após terremoto no Irã (Reuters)
Da Redação
Publicado em 16 de novembro de 2012 às 09h30.
Nações Unidas, 12 ago (EFE).- O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, enviou neste domingo suas condolências ao governo do Irã pelas mortes nos terremotos que assolaram o país ontem e ofereceu o apoio do organismo para responder à catástrofe e mobilizar a ajuda humanitária.
'O secretário-geral está profundamente triste pela perda de centenas de vidas e o alto número de feridos, assim como pela destruição no Irã após os terremotos', afirmou Ban em comunicado distribuído hoje por seu escritório na sede das Nações Unidas em Nova York.
Ban transferiu suas 'sinceras' condolências ao governo e ao povo iraniano, e especialmente aos familiares das vítimas e a todos os afetados pelos terremotos que devastaram parte da província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do Irã, com um balanço oficial de pelo menos 227 mortos e 1.380 feridos.
'As Nações Unidas estão preparadas para oferecer sua assistência nos esforços para responder às necessidades humanitárias surgidas depois do desastre e para mobilizar a ajuda internacional em resposta aos terremotos', acrescentou o principal responsável da ONU.
Além de Ban, o papa Bento XVI manifestou suas condolências às famílias e afirmou que elevava suas orações pelos falecidos e pediu a todo o mundo que se unisse às suas preces.
Os Estados Unidos também enviaram seus pêsames ao povo iraniano em comunicado do porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, que indicou que Washington está disposto a 'oferecer assistência neste difícil momento'.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, em mensagem a seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, expressou sua solidariedade às famílias dos falecidos e aos feridos e desabrigados.
Pelo menos três países vizinhos - Turquia, Emirados Árabes Unidos e Paquistão - já se puseram em contato com as autoridades iranianas para manifestar-lhes sua solidariedade e oferecer ajuda.
A maior parte do território do Irã, inclusive a capital Teerã, uma cidade de 14 milhões de habitantes, se encontra em uma área de constantes movimentos telúricos que provocaram dezenas de milhares de mortes nas últimas décadas. EFE