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ONU e palestinos fazem apelo humanitário após corte de fundos

Plano de Reação Humanitária priorizou os 1,4 milhão de palestinos que precisam de alimento, cuidados de saúde, abrigo, água e saneamento

Imagem de arquivo da Faixa de Gaza: palestinos protestam contra as autoridades israelenses (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

Imagem de arquivo da Faixa de Gaza: palestinos protestam contra as autoridades israelenses (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de dezembro de 2018 às 09h39.

São Paulo - A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Autoridade Palestina pediram nesta segunda-feira 350 milhões de dólares de ajuda humanitária para os palestinos no ano que vem, dizendo que precisam de mais, mas que têm que ser realistas diante de um financiamento que atingiu uma baixa recorde.

O Plano de Reação Humanitária 2019 delineou 203 projetos a serem realizados por 88 grupos diferentes, incluindo agências da ONU e organizações não governamentais.

O plano priorizou os 1,4 milhão de palestinos mais necessitados de alimento, cuidados de saúde, abrigo, água e saneamento, disse Jamie McGoldrick, coordenador humanitário da ONU na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

"Os agentes humanitários estão enfrentando desafios inéditos, incluindo uma baixa recorde no financiamento e um aumento nos ataques para deslegitimar a ação humanitária", disse ele em um comunicado conjunto nesta segunda-feira, antes da divulgação do apelo em Ramallah, na Cisjordânia ocupada por Israel.

Embora "muito mais assistência seja necessária", disse McGoldrick, o plano está "refletindo o que podemos conseguir realisticamente neste contexto altamente tensionado".

Os Estados Unidos reduziram seus fundos para os palestinos ao longo do ano passado, inclusive à agência da ONU que presta serviços a 5 milhões de refugiados palestinos.

Washington prometeu 365 milhões de dólares à agência em 2018, mas só pagou uma primeira parcela de 60 milhões e em agosto anunciou que suspenderia todas as doações futuras.

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