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ONU deve visitar Tremseh, cidade massacrada na Síria

Está previsto que a missão de observadores expire no final da próxima semana, mas o Conselho de Segurança da ONU pode ampliar seu mandato

Observadores da ONU visitam a cidade síria de Kfra Nubul em 29 de maio: Agora é a vez de visitarem Tremseh (AFP)

Observadores da ONU visitam a cidade síria de Kfra Nubul em 29 de maio: Agora é a vez de visitarem Tremseh (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 21h36.

Damasco - Os observadores da ONU mobilizados na Síria se mostraram nesta sexta-feira dispostos a visitar a cidade de Tremseh, palco de um massacre, disse o chefe da missão, general Robert Mood.

Em entrevista à imprensa em Damasco, Mood explicou que, de uma distância de aproximadamente cinco quilômetros de Tremseh, viram a violência continuar nesta sexta-feira na região, onde foram destacadas unidades mecanizadas e helicópteros.

O chefe da missão, suspensa desde meados de junho pela deterioração da segurança no país, condicionou a entrada dos observadores em Tremseh a que se garanta um cessar-fogo na cidade.

O general Mood destacou que os observadores seguem distribuídos em diferentes províncias, documentam os casos que vão presenciando e estão intermediando com as partes em conflito para tentar chegar a uma solução pacífica.

Está previsto que a missão de observadores expire no final da próxima semana, mas o Conselho de Segurança da ONU pode ampliar seu mandato.

Mood pediu ao Conselho de Segurança que atue com ''liderança efetiva'' e pactue um plano que cumpra com as aspirações dos sírios e seja aceito pelas partes. ''O governo e a oposição devem se comprometer a fazer condições e se sentar à mesa das negociações. Se isso ocorrer, a missão será crível e poderá contribuir para melhorar a situação no terreno'', disse.

Os observadores da ONU chegaram à Síria em 29 de abril passado para supervisionar a aplicação do plano de paz do mediador internacional Kofi Annan, composto por seis pontos, entre os quais figuram a cessação da violência, a retirada militar das cidades, a libertação dos detidos em protestos e o início de um diálogo nacional.

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