Mundo

ONU denuncia possíveis crimes de guerra na Ucrânia

Os atos examinados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos foram cometidos entre janeiro de 2014 e maio de 2016


	Ucrânia: o OACDH reporta a "execução de soldados das Forças Armadas ucranianas e de elementos de grupos armados que haviam se rendido"
 (Valentyn Ogirenko / Reuters)

Ucrânia: o OACDH reporta a "execução de soldados das Forças Armadas ucranianas e de elementos de grupos armados que haviam se rendido" (Valentyn Ogirenko / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 11h13.

A ONU denunciou nesta quinta-feira em um relatório execuções sumárias de civis e bombardeios indiscriminados em bairros residenciais no leste da Ucrânia, executados tanto pelas forças de Kiev quanto pelos separatistas, atos que poderiam constituir "crimes de guerra".

Os atos examinados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OACDH) foram cometidos entre janeiro de 2014 e maio de 2016 no leste ucraniano, onde a guerra deixou mais de 9.400 mortos em dois anos e meio.

No relatório, o OACDH reporta a "execução de soldados das Forças Armadas ucranianas e de elementos de grupos armados que haviam se rendido".

Também cita "um número considerável de supostas execuções sumárias e assassinatos de civis que não participavam nas hostilidades, por parte dos dois lados".

"O assassinato de civis, de trabalhadores da área de saúde ou religiosos, ou de qualquer pessoas que não participe ativamente nas hostilidades, é reconhecido como um crime de guerra", recordou a ONU.

O relatório da ONU também acusa os lados beligerantes de bombardeios contra zonas residenciais com foguetes e obuses altamente imprecisos, cujo uso em áreas urbanas é particularmente destrutivo.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaGuerrasONURússiaUcrânia

Mais de Mundo

Justiça da Bolívia retira Evo Morales da chefia do partido governista após quase 3 décadas

Aerolineas Argentinas fecha acordo com sindicatos após meses de conflito

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA