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ONU denuncia "graves violações" por agentes russos na Crimeia

Segundo a ONU, "múltiplas e graves violações do direito à integridade física e mental foram cometidas por agentes de Estado da Rússia na Crimeia desde 2014"

Agentes: a ONU também denuncia a "imposição" da cidadania russa (foto/Reuters)

Agentes: a ONU também denuncia a "imposição" da cidadania russa (foto/Reuters)

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AFP

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 10h25.

A situação dos direitos humanos "se deteriorou significativamente" na Crimeia, península anexada pela Rússia em março de 2014 - alertou a ONU nesta segunda-feira (25), acusando agentes russos de "múltiplas e graves violações" cometidas impunemente.

"Múltiplas e graves violações do direito à integridade física e mental foram cometidas por agentes de Estado da Rússia na Crimeia desde 2014. A ausência de investigação sugere que seus autores se beneficiaram e continuam se beneficiando da impunidade", afirma o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, em um informe.

A agência fala de "graves violações dos direitos humanos, como detenções e prisões arbitrárias, desaparecimentos forçadas, maus-tratos, ou torturas, e pelo menos uma execução extrajudicial, que foram documentados" desde a anexação da Crimeia.

A Rússia anexou em 2014 a península ucraniana da Crimeia. Em represália, os países adotaram sanções contra Moscou.

A ONU também denuncia a "imposição" da cidadania russa e "um novo marco jurídico", que "limitou consideravelmente o exercício dos direitos humanos na Crimeia".

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