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ONU cria comissão para investigar ataques a instalações

Equipe se ocupará também de estudar vários incidentes relacionados com a aparição de armamentos em alguns desses edifícios


	ONU: equipe se ocupará também de estudar vários incidentes relacionados com a aparição de armamentos em alguns desses edifícios
 (Kenzo Tribouillard/AFP)

ONU: equipe se ocupará também de estudar vários incidentes relacionados com a aparição de armamentos em alguns desses edifícios (Kenzo Tribouillard/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 15h46.

Nações Unidas - A ONU anunciou nesta segunda-feira a criação de uma comissão interna para investigar os ataques sofridos por várias de suas instalações em Gaza durante a última intervenção militar de Israel, que causaram várias mortes e grandes danos materiais.

A equipe se ocupará também de estudar vários incidentes relacionados com a aparição de armamentos em alguns desses edifícios, segundo informou hoje um porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A comissão de investigação será presidida pelo holandês Patrick Cammaert e completada pela argentina María Vicien-Milburn, a americana Lee O"Brien, o canadense Pierre Lemelin e o indiano K.C. Reddy.

Esses analistas "revisarão e averiguarão um número de incidentes específicos nos quais se registraram mortos ou feridos e nos quais se danificaram instalações das Nações Unidas", explicou o porta-voz Farhan Haq em entrevista coletiva.

Pelo menos seis escolas da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), onde se refugiavam milhares de palestinos, foram atacadas em Gaza durante a intervenção israelense entre julho e agosto, causando a morte de dezenas de civis.

Entre eles, pelo menos 11 funcionários das Nações Unidas morreram.

Ao longo do conflito, a UNRWA reconheceu ter encontrado armas, pertencentes presumivelmente a milicianos palestinos, em algumas de suas escolas, um fato que condenou de forma taxativa.

Além desta investigação interna, a ONU tem em andamento outra comissão criada pelo Conselho de Direitos Humanos para estudar os supostos crimes cometidos nas operações militares em Gaza.

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