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ONU confirma que participará de reunião em Astana sobre Síria

O encontro é uma prévia das negociações de paz que a própria ONU prevê convocar para 8 de fevereiro, em Genebra

Síria: os Estados Unidos, por enquanto, não estão envolvidos diretamente nas conversações para a realização das reuniões (Bassam Khabieh)

Síria: os Estados Unidos, por enquanto, não estão envolvidos diretamente nas conversações para a realização das reuniões (Bassam Khabieh)

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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 17h54.

Nações Unidas - A ONU confirmou nesta terça-feira que participará das conversas de paz sobre a Síria, marcadas para acontecer no dia 23 de janeiro, em Astana, no Cazaquistão, embora o mediador da organização, Staffan de Mistura ser ausência no encontro.

As Nações Unidas serão representadas na capital da antiga república soviética pelo mediador adjunto, Ramzy Ezzeldin Ramzy, e pelo diretor-político do escritório para conflito sírio, Robert Dann, conforme relatou o porta-voz da ONU, Farhan Haq.

Anteriormente, sem dar detalhes, De Mistura já havia manifestado a intenção de que sua equipe participasse da reunião em Astana, que foi articulada por Rússia e Turquia.

O encontro é uma prévia das negociações de paz que a própria ONU prevê convocar para 8 de fevereiro, em Genebra.

Os Estados Unidos, por enquanto, não estão envolvidos diretamente nas conversações para a realização das reuniões, embora, hoje, a Rússia tenha defendido que o novo governo, de Donald Trump, tome parte.

"Consideramos correto convicar a este encontro, representantes da ONU e da nova administração dos Estados Unidos", afirmou em Moscou o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.

De acordo com o representante do governo de Vladimir Putin, as conversas de Astana terão como objetivo "consolidar o cessar-fogo na Síria e envolver os comandantes de campo da oposição" no processo.

A reunião em Astana será a primeira em âmbito internacional sobre a Síria desde que o regime local, com ajuda da Rússia, retomou pleno controle da cidade de Aleppo, onde havia uma das principais bases da oposição rebelde.

Embora o formato e os detalhes da reunião não tenham sido divulgados, o Cazaquistão confirmou hoje que o país está pronto para receber a reunião do dia 23.

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