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ONU condena lançamento de míssil norte-coreano e pede mudanças

Segundo Guterres, "esta ação é uma nova violação das resoluções do Conselho de Segurança"

Imprensa norte-coreana comenta o  teste de míssil da Coreia do Norte em 13/02/2017 (Kim Hong-Ji/Reuters)

Imprensa norte-coreana comenta o teste de míssil da Coreia do Norte em 13/02/2017 (Kim Hong-Ji/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 15h13.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, o português António Guterres, condenou nesta segunda-feira o lançamento de um míssil de médio alcance realizado pela Coreia do Norte e pediu que o governo comandado pelo ditador Kim Jong-un faça uma mudança de rumo e respeite suas obrigações internacionais.

"Esta ação é uma nova violação das resoluções do Conselho de Segurança", afirmou Guterres através de um comunicado de seu porta-voz, Stéphane Dujarric.

O chefe das Nações Unidas encorajou a comunidade internacional a seguir mostrando unidade diante desta situação e exigiu que Pyongyang tomasse o caminho da desnuclearização.

O Conselho de Segurança deve realizar na tarde de hoje uma reunião de urgência para analisar o último desafio norte-coreano, na qual espera-se que, pelo menos, os 15 países trabalhem em uma declaração para expressar sua condenação ao teste.

Em sua chegada para uma reunião anetrior, o embaixador japonês nas Nações Unidas, Koro Bessho, disse aos jornalistas que espera uma "mensagem clara e contundente" por parte do Conselho.

Seu colega britânico, Matthew Rycroft, definiu o lançamento do míssil neste fim de semana como "mais uma flagrante violação das resoluções do Conselho de Segurança".

"É muito importante que haja uma resposta firme da comunidade internacional", ressaltou Rycroft, que, além disso, insistiu na necessidade de que todos os países apliquem corretamente as sanções que pesam sobre a Coreia do Norte.

No ano passado, o Conselho de Segurança impôs um duro pacote de sanções ao regime norte-coreano em resposta a seus testes nucleares e com mísseis, medidas que o órgão da ONU decidiu endureceu em novembro.

Apesar de nos últimos anos a Coreia do Norte ter realizado várias testes deste tipo, esta é o primeiro desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca e é considerado por vários analistas como um desafio ao novo presidente americano.

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