Mundo

ONG publica nomes de crianças mortas em Gaza em anúncio

A ONG Save The Children publicou nos principais jornais britânicos os nomes e idades de 373 crianças que morreram em Gaza

Meninos seguram cartazes em protesto à ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza (Mohammed al-Shaikh/AFP)

Meninos seguram cartazes em protesto à ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza (Mohammed al-Shaikh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2014 às 08h27.

Londres - Os principais jornais britânicos publicaram nesta quarta-feira os nomes e as idades de 373 crianças que morreram na intervenção israelense em Gaza, em uma página inteira de publicidade comprada pela ONG Save The Children.

Com o título "Em memória das 373 crianças mortas em Gaza", em referência ao número divulgado pela ONU de crianças mortas entre 8 de julho e 3 de agosto, a página de publicidade paga pela ONG foi publicada nos jornais Guardian, Times, Daily Telegraph e Independent.

"Ver o número de crianças, algumas delas com apenas alguns meses, escrito em branco sobre um fundo preto, nos aproxima da tragédia que abalou as crianças de Gaza", afirmou Justin Forsyth, presidente da Save The Children.

"A morte de uma criança já é muito, a de 373 é uma atrocidade que mancha a consciência do mundo", completou.

"Ajude-nos a garantir que sejam as últimas", escreve a ONG embaixo da lista dos nomes.

O anúncio também pede um "cessar-fogo permanente".

De acordo com o balanço mais recente do ministério palestino da Saúde, a ofensiva israelense deixou 1.875 mortos, incluindo 430 crianças e adolescentes e 243 mulheres. No lado israelense morreram 64 soldados e três civis.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseCriançasFaixa de GazaIsraelJornaisPalestina

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA