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ONG diz que Noruega é o melhor país para ser mãe; Afeganistão, o pior

Esperança de vida das mulheres norueguesas é de 83 anos, contra 45 anos das afegãs. Classificação mostra contraste entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos

EUA ocupam a 31ª colocação, já que "são o país industrializado com a maior taxa de mortalidade maternal" (Getty Images/EXAME.com)

EUA ocupam a 31ª colocação, já que "são o país industrializado com a maior taxa de mortalidade maternal" (Getty Images/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 07h35.

Washington - Noruega, Austrália e Islândia são os melhores países no mundo para ser mãe, enquanto Afeganistão, Níger e Guiné-Bissau ocupam as últimas posições da lista, de acordo com um relatório publicado nesta terça-feira pela ONG "Save the Children".

Dos dez últimos países na classificação, oito pertencem à região subsaariana.

"Nestes países, em média uma em cada 30 mulheres morre por causas relacionadas com a gravidez; uma criança em cada seis morre antes de completar cinco anos e uma em cada três sofre desnutrição", segundo o relatório da ONG, que tem sede em Washington.

Noruega e Afeganistão, de lados opostos na lista, são o exemplo do brutal contraste entre as regiões mais abastadas e as mais desfavorecidas.

"Na Noruega, em todos os partos está presente pessoal médico treinado, enquanto no Afeganistão apenas 14% dos nascimentos são assistidos por pessoal sanitário", indicou o documento.

A esperança de vida das mulheres norueguesas é de 83 anos, contra 45 anos das afegãs.

Completam a relação dos dez melhores países no mundo para dar à luz Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Bélgica, Holanda e França.

Entre os dez piores estão República Centro-Africana, Sudão, Mali, Eritréia, República Democrática do Congo, Chade e Iêmen.

Os Estados Unidos ocupam a 31ª colocação, já que "são o país industrializado com a maior taxa de mortalidade maternal, uma em cada 2.100".

"Uma mulher americana tem sete vezes mais possibilidade de morrer por causas relacionadas com a gravidez que uma italiana ou uma irlandesa", avalia a "Save the Children".

Entre os indicadores utilizados pela ONG para elaborar a lista estão taxa de mortalidade maternal, esperança de vida, uso de medidas de contraconceptivas, anos de educação das mulheres e benefícios estatais por maternidade, entre outros.

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