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Ondas de até 11 metros provocadas pelo furacão Irma atingem Cuba

O Irma não atingiu Havana diretamente, trazendo apenas vento moderado e chuva, mas a tempestade ainda provocava ondas gigantes sobre o mar no domingo

Ondas atingem boulevard El Malecon em Havana, em Cuba, após furacão Irma (Stringer/Reuters)

Ondas atingem boulevard El Malecon em Havana, em Cuba, após furacão Irma (Stringer/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de setembro de 2017 às 17h01.

HAVANA - Ondas de até 11 metros atingiram estabelecimentos ao longo da orla marítima de Havana na manhã deste domingo como consequência do furacão Irma, entre eles hotéis famosos como o Copacabana, que foram esvaziados em meio aos bairros inundados.

Os primeiros socorristas passaram a noite resgatando pessoas de suas casas no centro de Havana quando o mar atingiu com força histórica a área já propensa a inundações, mesmo com a tempestade se aproximando da Flórida, ao norte.

O Irma não atingiu Havana diretamente, trazendo apenas vento moderado e chuva, mas a tempestade ainda provocava ondas gigantes sobre o mar no domingo.

Os ventos atingiram Varadero, balneário turístico mais importante do país, 116 quilômetros a leste da capital e mais perto de onde o Irma se afastou da costa no sábado. Entretanto, o local também pareceu escapar da fúria total da tempestade.

O Irma se enfraqueceu e virou um ciclone de categoria 3 em Cuba, antes de se fortalecer novamente a caminho da Flórida.

Milhares de turistas foram levados para Varadero vindos de outros balneários turísticos mais ao norte do país, que foram atingidos diretamente pelo Irma no sábado.

Não havia informações sobre os turistas, mas as condições em Varadero não pareciam ser de risco de vida.

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