Pessoas carregando equipamentos de uma loja saqueada no nordeste da Argentina, na província de Tucuman (La Gaceta/Reuters)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 13h51.
Buenos Aires - Ao menos sete pessoas morreram nas últimas 48 horas em distintos pontos da Argentina em meio a uma onda de saques derivados de uma greve policial em diversas províncias.
Os oficiais pedem um reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Quatro vítimas foram registradas em Chaco, na fronteira com o Paraguai -- a região era governada até poucas semanas pelo atual chefe de Gabinete, Jorge Capitanich.
As demais mortes aconteceram em Jujuy, no norte do país, em Tucumán, no noroeste, e o restante em Entre Ríos, na fronteira com o Uruguai, segundo balanço provisório difundido pelos jornais "Clarín" e "La Nación".
Os episódios de violência tiveram início na semana passada, em Córdoba, após uma greve da polícia local, ocasião em que ao menos um jovem morreu.
Fontes oficiais apontaram que os saques foram promovidos por grupos organizados com o objetivo de desestabilizar o governo, que hoje completa 30 anos de redemocratização.