A presidente da Argentina, Cristina Kirchner: para a presidente, os episódios de violência não aconteceram por acaso, mas foram resultado de um complô (Michele Tantussi/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 13h26.
Buenos Aires - Ao menos 12 pessoas morreram e cerca de uma centena ficaram feridas na última semana na Argentina em decorrência de uma onda de violência após as forças policiais realizarem greves em 17 das 23 províncias argentinas. De acordo com um balanço do jornal "La Nación", quatro pessoas morreram em Chaco (fronteira com o Paraguai), outras quatro em Tucumán (noroeste), uma na Grande Buenos Aires, outra em Córdoba (centro), uma em Jujuy (norte) e uma em Entre Ríos (limítrofe com Uruguai).
A situação, no entanto, deve se normalizar hoje, dia 11, após um acordo entre as autoridades e os policiais - que pedem um reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Para a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, os episódios de violência não aconteceram por acaso, mas foram resultado de um complô contra seu governo na época em que a redemocratização do país completa 30 anos. De acordo com ela, a onda de violência foi "planejada com precisão cirúrgica".