Mundo

Onda de frio na Rússia já causou 135 mortes

Desde a chegada da onda de frio no país, mais de mil pessoas já foram internadas com sintomas de hipotermia e congelamento

Duas mulheres caminham durante uma nevasca com temperatura de menos 8 graus Celsius, na cidade de Stavropol, sul da Rússia (REUTERS / Eduard Korniyenko)

Duas mulheres caminham durante uma nevasca com temperatura de menos 8 graus Celsius, na cidade de Stavropol, sul da Rússia (REUTERS / Eduard Korniyenko)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2012 às 06h07.

Moscou - Sete pessoas morreram por congelamento e hipotermia nas últimas 24 horas na Rússia, onde uma nova onda de frio polar já fez 135 vítimas até o momento, informaram as autoridades nesta quinta-feira.

Todas as mortes anunciadas hoje, entre elas a de uma criança, foram registradas em regiões da Sibéria e também na parte europeia da Rússia. No entanto, a temperatura, que estava abaixo dos 20 graus negativos ontem, subiu até os 2 graus.

Segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da Rússia, 236 pessoas foram atendidas ontem com sintomas de hipotermia e congelamento, sendo que 164 delas tiveram que ser hospitalizadas. Desde a chegada dessa onda de frio, mais de mil pessoas já foram internadas.

No último domingo, Moscou viveu a noite mais fria do inverno com 23 graus negativos, enquanto algumas regiões de fora da capital registraram temperaturas de até 28 graus abaixo de zero.

A onda de frio que percorreu todo o país, desde suas fronteiras mais ocidentais até o oceano Pacífico, foi a mais longa para um mês de dezembro nos últimos 75 anos.

As temperaturas mais baixas, inferiores aos 50 graus negativos, foram registradas na península de Tchukotka e na região de Magadan, no extremo oriente do país. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaClimaEuropaMortesRússia

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA