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Calor no Japão causa 65 mortes e leva 22 mil pessoas aos hospitais

Ontem foi registrada a maior alta até o momento: 41,1 graus

Homens trabalham na construção de estádio para as Olimpíadas 2020, em Tóquio: essa é a maior demanda por atendimento hospitalar por conta do calor nos últimos 10 anos (Kyodo/Reuters)

Homens trabalham na construção de estádio para as Olimpíadas 2020, em Tóquio: essa é a maior demanda por atendimento hospitalar por conta do calor nos últimos 10 anos (Kyodo/Reuters)

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EFE

Publicado em 24 de julho de 2018 às 10h10.

Última atualização em 24 de julho de 2018 às 10h40.

Tóquio - Pelo menos 65 pessoas morreram no Japão na semana passada por conta da onda de calor que sofre o país, com temperaturas em níveis históricos, e mais de 22 mil foram atendidas em hospitais, segundo números oficiais divulgados nesta terça-feira.

As altas temperaturas afetam todo o país a metade do mês e ontem alcançou a mais alta registrada até o momento, 41,1 graus, na cidade de Kumagaya, na província de Saitama (centro).

Os números divulgados pela Agência de Gestão de Incêndios e Desastres afirmam que dos 65 mortos por causas ligadas ao calor, seis aconteceram em Saitama.

De acordo com esses números, os últimos divulgados pelas fontes oficiais, um total de 22.647 pessoas foram atendidas em diferentes hospitais do país, a metade delas com idades acima de 65 anos.

Este é o maior número de necessitaram de atendimento médico por conta do calor nos últimos dez anos.

Somente em Tóquio, capital do país, foram atendidas na semana passada em diferentes hospitais 1.979 pessoas por causa da onda de calor.

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