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Onda de calor e tempestades provocam apagões no leste dos EUA

As empresas elétricas da costa leste alertaram que a normalização do serviço pode levar vários dias em algumas áreas

Funcionários caminham por prédio sem luz nos Estados Unidos (Allison Shelley / Getty Images)

Funcionários caminham por prédio sem luz nos Estados Unidos (Allison Shelley / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2012 às 22h46.

Washington - O calor forte continua castigando o leste dos Estados Unidos pelo quarto dia consecutivo nesta segunda-feira e cerca de 2,1 milhões de lares e empresas ficaram sem energia elétrica após a morte de 18 pessoas em decorrência de tempestades e da temperatura elevada.

As empresas elétricas alertaram que a normalização do serviço pode levar vários dias em algumas áreas. No domingo, 288 recordes locais de temperatura foram batidos no país inteiro.

O Serviço Nacional de Meteorologia previu temperaturas acima de 32 graus Celsius em várias áreas nesta semana. Vários Estados do sul e parte do vale do Mississippi continuam em estado de atenção por causa do calor.

Os meteorologistas preveem também tempestades no Kentucky, Missouri e Estados do centro-norte do país.


Maryland, Ohio, Virginia, Virginia Ocidental e Washington DC entraram em estado de emergência por causa da rara tempestade chamada "super-derecho" ("super-reta"), que durante 12 horas avançou com ventos de furacão por uma área de 1.100 quilômetros, do Meio-Oeste até a costa atlântica.

Cerca de 2,1 milhões de clientes continuavam sem energia entre Illinois e Nova Jersey. A região de Washington era a mais atingida. Funcionários públicos federais na capital ganharam ponto facultativo na segunda e terça-feira.

Duas das maiores seguradoras do país, a USAA e a Nationwide, disseram ter recebido mais de 12 mil avisos de sinistro em decorrência das tempestades do fim de semana. A maioria dos casos era de danos em residência.

As tempestades encerraram um junho excepcionalmente oneroso para as seguradoras, que enfrentaram custos de pelo menos 1 bilhão de dólares por causa de uma chuva de granizo em Dallas.

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