Mundo

OMS recomenda dose de reforço da Coronavac a pessoas com 60 anos ou mais

Segundo a organização, é preferível que tomem a terceira dose do próprio imunizante. A aplicação de um imunizante diferente só é recomendado se não tiver outra maneira

 (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

(Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de outubro de 2021 às 08h35.

Um grupo de especialistas que assessora a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou nesta segunda-feira, 11, a aplicação de uma dose de reforço contra a covid-19 em idosos completamente imunizados com a Coronavac e em pessoas com imunidade comprometida que tomaram qualquer vacina.

"Ao implementar esta recomendação, os países devem inicialmente ter como objetivo maximizar a cobertura de 2 doses nessas populações e, posteriormente, administrar a terceira dose, começando nos grupos de idade mais avançada", diz um comunicado do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas da OMS (Sage, na sigla em inglês).

Segundo os profissionais, é preferível que pessoas com 60 anos ou mais que receberam duas doses da Coronavac tomem a terceira dose do próprio imunizante.

No entanto, os especialistas ponderam que, ao se levar em conta a disponibilidade das vacinas o uso na dose de reforço de um imunizante diferente do aplicado nas duas primeiras doses pode ser considerado.

O Sage também recomendou a aplicação da terceira dose de qualquer vacina em indivíduos com imunidade comprometida. Esse grupo populacional, segundo a OMS, tem uma resposta imune mais baixa aos imunizantes e, portanto, corre mais riscos ao contrair o coronavírus.

Além da Coronavac, que é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, a recomendação também vale para imunizantes fabricados pela Sinopharm.

Acompanhe tudo sobre:Instituto ButantanOMS (Organização Mundial da Saúde)Sinovac/Coronavac

Mais de Mundo

Ucrânia e EUA assinam acordo para exploração de terras raras no país europeu

Cardeais discutem situação financeira da Santa Sé, um dos desafios do novo papa

Trump diz não querer que China sofra com tarifas que impôs ao país

Ucrânia expressa disponibilidade para declarar trégua de até 3 meses