Mundo

OMS declara pandemia de coronavírus

A doença já deixou mais de 4 mil mortos e cerca de 120 mil infectados no mundo — a maioria na China, Itália e Irã

Coronavírus; aeroporto da Coreia do Sul (SeongJoon Cho/Getty Images)

Coronavírus; aeroporto da Coreia do Sul (SeongJoon Cho/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 11 de março de 2020 às 13h32.

Última atualização em 11 de março de 2020 às 17h14.

São Paulo — A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o coronavírus como pandemia nesta quarta-feira (11). A doença já deixou mais de 4 mil mortos e cerca de 120 mil infectados no mundo — a maioria na China, Itália e Irã, países com as maiores incidências do vírus.

"Esta não é somente uma crise de saúde pública, mas uma crise que vai afetar todos os setores — e todos eles precisam estar envolvidos na luta contra o vírus", afirmou a Organização em uma série de tuites, também salientando a importância de as pessoas não entrarem em pânico apesar da nova definição.

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que gostaria que os países "se lembrassem de preparar seus hospitais, proteger e treinar profissionais da saúde" e que as pessoas se lembrem de "cuidar umas das outras".

Em outro momento do discurso, Ghebreyesus disse que "uma pandemia do coronavírus nunca foi vista antes" e que, ao mesmo tempo, "nunca viu uma pandemia que pode ser controlada".

No Brasil, a última informação oficial do Ministério da Saúde aponta que 34 casos foram confirmados até o momento e outros 893 suspeitos. Outros dois casos foram confirmados, mas ainda não foram contabilizados e um novo boletim da Saúde deve ser divulgado ainda hoje.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusOMS (Organização Mundial da Saúde)

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA