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OMS considera grave situação da Chikungunya nas Américas

A Organização Mundial da Saúde considerou que a situação da febre nas Américas é grave

Médica examina criança durante operação para detectar casos do vírus chikungunya (Jose Cabezas/AFP)

Médica examina criança durante operação para detectar casos do vírus chikungunya (Jose Cabezas/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 13h38.

Havana - A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou nesta terça-feira que a situação epidemiológica da febre Chikungunya nas Américas é "grave", no momento em que o número de doentes já supera os 5.000.

"A situação na região é realmente grave. Muitos dos países da região estão registrando casos", disse em Havana a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Chan, que encerrou com uma coletiva de imprensa os dois dias de visita oficial a Cuba, explicou que "sempre que há movimentação de pessoas, bens e serviços, é possível que na bagagem, por exemplo, seja transportado o vetor, o mosquito" Aedes Aegypti.

Dados da Organização Pan-americana da Saúde (OPS), citados na coletiva, apontam que até 11 de julho tinham sido reportados 350.580 casos suspeitos, 5.037 confirmados e 21 mortos.

Os sintomas da doença aparecem bruscamente depois de um período de incubação de três a sete dias e incluem febre alta, dores de cabeça, erupções na pele, dores musculares e nas articulações, que podem ser acompanhados de inflamação, segundo autoridades sanitárias.

A maioria dos casos confirmados foi registrada no Caribe latino (4.518), sobretudo em Guadalupe (1.328), Martinica (1.515) e na parte francófona de San Martin (793).

Cuba reportou 11 casos, todos importados do Haiti e da República Dominicana, informaram as autoridades locais em 1º de julho.

Durante sua estada na ilha, Chan se reuniu com o presidente Raúl Castro e assistiu à inauguração de uma nova sede do Centro nacional para o Controle Estatal de Medicamentos e Dispositivos e do Centro Nacional Coordenador de Testes Clínicos.

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