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Ômicron pode representar 58,6% das variantes de coronavírus nos EUA

A variante de rápida disseminação foi detectada pela primeira vez no sul da África e em Hong Kong no mês de novembro

Paciente é testado para Covid-19 em clínica em Los Angeles, Califórnia. (Bing Guan/Reuters)

Paciente é testado para Covid-19 em clínica em Los Angeles, Califórnia. (Bing Guan/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de dezembro de 2021 às 15h46.

Última atualização em 28 de dezembro de 2021 às 16h03.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estimou que a variante ômicron respondeu por 58,6% das variantes do coronavírus em circulação no país na semana encerrada em 25 de dezembro.

A variante de rápida disseminação foi detectada pela primeira vez no sul da África e em Hong Kong no mês de novembro, com o primeiro caso conhecido nos Estados Unidos identificado em 1º de dezembro em uma pessoa totalmente vacinada que havia viajado para a África do Sul.

A agência também revisou para baixo a proporção da ômicron para a semana encerrada em 18 de dezembro, de 73% para 22%, dizendo que há um amplo intervalo de previsão publicado no gráfico da semana passada, em parte por causa da velocidade com que a ômicron está se espalhando.

A variante delta respondeu por 41,1% de todos os casos de covid-19 nos EUA até 25 de dezembro, de acordo com dados da agência de saúde pública nesta terça-feira.

O ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) Scott Gottlieb disse no Twitter que, se a nova estimativa do CDC sobre a prevalência da ômicron for precisa, a leitura sugere que uma boa parte das atuais hospitalizações ainda pode estar sendo causada pelas infecções com a delta.

A agência disse que os dados incluem projeções modeladas que podem divergir de estimativas ponderadas geradas em datas posteriores.

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