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OMC faz acordo que elimina tarifas de produtos tecnológicos

O Brasil está fora da lista de países que assinaram o tratado. Na América Latina Peru e Colômbia são signatários


	Os 200 produtos vão de videogames a equipamento médico, como equipamentos de ressonância magnética, passando por cartuchos de impressoras e dispositivos GPS
 (EXAME.com)

Os 200 produtos vão de videogames a equipamento médico, como equipamentos de ressonância magnética, passando por cartuchos de impressoras e dispositivos GPS (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2015 às 13h39.

Genebra - A Organização Mundial do Comércio (OMC) alcançou nesta sexta-feira um acordo entre 50 países que eliminarão totalmente as tarifas de até 200 produtos de alta tecnologia por um valor de mais de US$ 1 trilhão.

É a primeira vez neste século que é fechado um acordo para cortar tarifas, e embora tenha sido assinado por apenas um terço dos 162 membros da OMC, estes representam as principais economias do mundo, incluída a União Europeia, os Estados Unidos e a China.

Além disso, os países que participam deste acordo são responsáveis por 97% do comércio mundial de produtos de alta tecnologia.

O Brasil está fora da lista de países que assinaram o tratado. Na América Latina Peru e Colômbia são signatários.

O comércio de alta tecnologia é comparável ao volume de comércio mundial anuais de ferro, aço e têxteis juntos, ou ao de automóveis.

O pacto selado atualiza o Acordo sobre Tecnologia da Informação (ITA) assinado em 1997, e implicará cortes em tarifas que chegam a mais de US$ 1 trilhão.

Os 200 produtos vão de videogames a equipamento médico, como equipamentos de ressonância magnética, passando por cartuchos de impressoras e dispositivos GPS.

As negociações começaram em 2012.

"Eliminar as tarifas ao comércio nesta magnitude terá um grande impacto. Ajudará a reduzir preços, a criar postos de trabalho e a impulsionar o PIB mundial", assinalou Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, em comunicado.

Os 54 países que assinaram o acordo terão agora quatro meses para negociar os detalhes e apresentar sua implementação na conferência ministerial de Nairóbi, marcada para dezembro.

A maioria das tarifas será eliminada durante os três próximos anos, a partir de 2016.

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