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Oito pacotes suspeitos são encontrados nos correios de Atenas

Esses pacotes eram endereçados a "personalidades de países europeus" e foram encontrados em um centro de expedição do norte da capital grega

Correios: pacotes com compostos explosivos foram enviados na semana passada ao ministério alemão das Finanças em Berlim e ao escritório do FMI em Paris (Alkis Konstantinidis/Reuters)

Correios: pacotes com compostos explosivos foram enviados na semana passada ao ministério alemão das Finanças em Berlim e ao escritório do FMI em Paris (Alkis Konstantinidis/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de março de 2017 às 17h13.

Última atualização em 20 de março de 2017 às 17h38.

Oito novos pacotes "suspeitos" foram encontrados nesta segunda-feira em uma agência dos correios em Atenas, informou a polícia grega.

Esses pacotes eram endereçados a "personalidades de países europeus" e foram encontrados em um centro de expedição do norte da capital grega, informou a polícia em um breve comunicado.

Pacotes com compostos explosivos foram enviados na semana passada ao ministério alemão das Finanças em Berlim e ao escritório do FMI em Paris. Ambos haviam sido postados a partir da Grécia.

O de Paris feriu levemente o rosto e as mãos de uma funcionária.

O movimento anarquista "Conspiração das Células de Fogo" reivindicou o envio do pacote-bomba ao ministério alemão das Finanças, e é apontado pelas autoridades francesas como responsável pelo incidente no escritório do FMI.

Um fonte da polícia grega indicou que os pacotes encontrados nesta segunda foram passados pelo raio-x, onde constatou-se um mecanismo de dois tubos contendo um pó escuro com um detonador artesanal.

Em sua reivindicação, a "Conspiração das Células de Fogo" havia indicado que o envio ao ministério alemão fazia parte de um plano "Nemesis" (justiça em grego), que visava "o sistema de poder".

No final de 2010, o grupo fez com que a Europa entrasse em alerta com uma série de cartas e pacotes-bomba enviados aos líderes europeus Angela Merkel, Nicolas Sarkozy e Silvio Berlusconi, e ainda a José Manuel Barroso, o presidente na época da Comissão Europeia. Estes pacotes não fizeram vítimas.

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