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Oito milhões compareceram a eleição Constituinte, diz CNE

O número, anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, corresponde a 41,53% do censo eleitoral

Venezuela: segundo a oposição, apenas 12% dos eleitores foram às urnas este domingo (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

Venezuela: segundo a oposição, apenas 12% dos eleitores foram às urnas este domingo (Miraflores Palace/Handout/Reuters)

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EFE

Publicado em 31 de julho de 2017 às 08h50.

Caracas - O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela anunciou nesta segunda-feira que 8.089.320 pessoas participaram das eleições para a Assembleia Nacional Constituinte (CNE), em um dia de votação marcado por protestos e a morte em distúrbios de pelo menos dez pessoas.

O número foi dado pela presidente da CNE, Tibisay Lucena, que informou que ele corresponde a 41,53% do censo eleitoral, em que estão inscritas perto de 19,5 milhões de pessoas.

A oposição - que não participava do processo - qualificou de fraude as eleições, e assegurou que apenas 12% dos eleitores foram às urnas este domingo.

Nas últimas eleições, as legislativas de dezembro de 2015 que a oposição venceu por maioria absoluta, o governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) obteve 5,6 milhões de votos.

Lucena revelou os resultados após ter estendido o horário dos centros de votação, sem ter anunciado antes o fechamento das mesas eleitorais.

"Não foram poucas as dificuldades que atravessamos no dia de hoje", disse Lucena, denunciando "ameaças de todo tipo" contra o processo que, segundo ela, puderam ser superadas, o que permitiu dar um balanço da votação "extremadamente positiva".

A titular do Poder Eleitoral comemorou que a eleição tenha sido "pacífica, democrática e sem violência", apesar da morte confirmada pela Promotoria de dez pessoas em ações de protesto convocadas pela oposição e de numerosos confrontos entre estes manifestantes e as forças de segurança.

Segundo Lucena, os eleitores foram a alguns colégios do oeste do país até as 22h (horário local), devido à realocação de alguns centros eleitorais por causa da violência "na região".

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