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OEA pede apoio internacional a Guaidó como solução para Venezuela

O secretário-geral da OEA falou sobre fortalecer o líder da oposição para "maiores oportunidades de devolver os direitos ao povo venezuelano"

Venezuela:"O regime de Maduro é um exemplo máximo de enganar o Estado de Direito", disse Almagro (Marco Bello/Reuters)

Venezuela:"O regime de Maduro é um exemplo máximo de enganar o Estado de Direito", disse Almagro (Marco Bello/Reuters)

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EFE

Publicado em 19 de fevereiro de 2019 às 08h59.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2019 às 09h10.

Madri — O secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, pediu nesta terça-feira apoio internacional para o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, porque representa "a oportunidade de uma solução pacífica" nesse país.

"Quanto mais forte façamos o presidente encarregado, maiores serão as oportunidades de devolver os direitos ao povo venezuelano", afirmou Almagro em uma intervenção no congresso bienal da Associação Mundial de Advogados realizado em Madri.

Almagro denunciou o desmantelamento do Estado de Direito realizado "pouco a pouco" por parte do governo bolivariano desse país, por isso que pediu controlar esses processos "desde o princípio" na América.

"O regime de (Nicolás) Maduro é um exemplo máximo de enganar o Estado de Direito", acrescentou Almagro, em referência ao governo venezuelano.

O principal responsável da OEA acrescentou que a deterioração das instituições democráticas na Venezuela e na Nicarágua é tão profundo que é "impossível" revertê-lo sem crises políticas.

Almagro reconheceu que durante um tempo na América não se prestou a atenção necessária a esse processo de deterioração democrática.

Por isso, considerou que faz falta de questionamento "se as nossas sociedades têm capacidade de resposta" às tentativas de desmantelamento dos freios e equilíbrios do poder.

Por sua vez, o ex-presidente do Governo espanhol Felipe González, que também participou do fórum, pediu um "apoio claro" da comunidade internacional a Guaidó.

O político socialista espanhol afirmou que desde o exterior "é preciso tentar apertar ao máximo a saída de Maduro", a quem chamou de "boneco de pano".

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