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OEA nomeia brasileiro como chefe de missão contra a corrupção em Honduras

Luiz Antônio Marrey Guimarães substitui Jiménez Mayor, que foi nomeado chefe da missão em sua criação, em 19 de janeiro de 2018

Honduras: EUA saudaram nomeação, confiando em que sob sua direção a MACCIH reassumirá "sua total dedicação" para apoiar esforços do país (David McNew/Reuters)

Honduras: EUA saudaram nomeação, confiando em que sob sua direção a MACCIH reassumirá "sua total dedicação" para apoiar esforços do país (David McNew/Reuters)

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AFP

Publicado em 19 de junho de 2018 às 20h51.

A OEA nomeou o advogado brasileiro Luiz Antônio Marrey Guimarães como chefe da Missão de Apoio ao Combate à Corrupção e à Impunidade em Honduras (MACCIH), apesar de sua indicação ter sido rejeitada em abril passado pelo governo hondurenho.

O presidente Juan Orlando Hernández e o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, reuniram-se na segunda-feira em Washington para "anunciar a designação e posterior aceitação" de Guimarães, informou o governo em um comunicado.

Ambas as partes prometeram apoiar o brasileiro como substituto do peruano Juan Jiménez Mayor e "reiteraram seu desejo de levar adiante com neutralidade, eficácia e rigor o trabalho necessário para o fortalecimento institucional" e a luta contra a corrupção e a impunidade em Honduras, acrescentou.

Os Estados Unidos saudaram a nomeação de Guimarães, confiando em que sob sua direção a MACCIH reassumirá "sua total dedicação" para apoiar os esforços de Honduras para combater a corrupção e a impunidade".

"Elogiamos a decisão do presidente Juan Orlando Hernández de apoiar este importante trabalho contra a corrupção", disse a porta-voz do departamento americano de Estado, Heather Nauert.

O governo hondurenho rejeitou em abril passado a nomeação de Guimarães, ex-promotor do estado de São Paulo, sem apresentar motivos.

Guimarães substitui Jiménez Mayor, que foi nomeado chefe da missão em sua criação, em 19 de janeiro de 2018.

Jiménez Mayor renunciou em 15 de fevereiro após reclamar da falta de apoio de Almagro depois que a Procuradoria hondurenha, com apoio da MACCIH, acusou cinco deputados de desviar fundos alocados pelo governo para obras sociais.

MACCIH foi criado pela OEA, a pedido de Hernández, para frear as manifestações de dezenas de milhares de pessoas contra o rombo de 330 milhões de dólares da Previdência Social.

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