Parte do reator de Angra 3: novas usinas deverão custar cerca de R$ 9 a R$ 10 bi cada (Divulgação/Eletronuclear)
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2012 às 18h31.
São Paulo - A Eletronuclear informou nesta quinta-feira (27) que as obras para a construção da usina de Angra 3 estão com um atraso de sete meses. Com isso, a previsão de início da unidade é atualmente julho de 2016, ante a previsão anterior de dezembro de 2015.
Segundo a empresa, o prazo consta do relatório mais recente de Acompanhamento Mensal do Empreendimento, que é encaminhado mensalmente ao departamento de monitoramento do sistema elétrico do Ministério de Minas e Energia (MME), à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), à diretorial de Geração da Eletrobras (Diretoria de Geração) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo a Eletronuclear, o atraso se deve, basicamente, a recursos e impugnações interpostos por empresas participantes da licitação para a contratação dos serviços de montagem eletromecânica, a principal concorrência em andamento. "Todos os dez recursos interpostos até o momento foram rejeitados pela Justiça. Entretanto, permanece aguardando julgamento a reclamação de concorrente não habilitado na fase de pré-qualificação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU)", informou.
A estatal responsável pelas usinas nucleares brasileiras disse, ainda, que ao final de agosto, Angra 3 apresentou um progresso físico global realizado de 41,3%, tendo em vista o progresso físico individual de áreas como licenciamento, engenharia, suprimentos nacionais e importados, construção civil, montagem eletromecânica, comissionamento, entre outras. No cronograma executivo geral do empreendimento, o porcentual planejado para a mesma data correspondia a 59,4%.