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Obama telefona a Putin para falar sobre cessar-fogo na Síria

"A conversa foi franca e séria" e os dois presidentes fizeram uma "avaliação positiva" do acordo de Munique, informou o Kremlin

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (Divulgação/Casa Branca)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama (Divulgação/Casa Branca)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2016 às 11h08.

Os presidentes Vladimir Putin e Barack Obama conversaram por telefone sobre a situação na Síria e concordaram em trabalhar para implementar o acordo de cessar-fogo alcançado em Munique - informou o Kremlin neste domingo.

"A conversa foi franca e séria" e os dois presidentes fizeram uma "avaliação positiva" do acordo de Munique, informou o comunicado do Kremlin, que ressaltou que Obama teve a iniciativa de telefonar para Putin.

"No centro do debate estiveram os problemas do acordo sírio; ambas partes avaliaram positivamente os resultados da reunião do Grupo Internacional de Apoio à Síria em Munique de 11 e 12 de fevereiro", disse o comunicado do Kremlin.

Putin e Obama "concordaram em intensificar a colaboração entre os canais diplomáticos e outras estruturas com o objetivo de implementar a declaração do Grupo Internacional de Apoio à Síria", disse o comunicado.

Os dois presidentes destacaram também "a necessidade de contatos estreitos entre os representantes dos ministérios da Defesa da Rússia e Estados Unidos para lutar com sucesso contra o Estado Islâmico" e "outros grupos terroristas", disse o comunicado da presidência russa.

Ao final de intensas discussões em Munique, sul da Alemanha, Estados Unidos, Rússia e outros 15 países chegaram a um acordo na sexta-feira para um cessar-fogo na Síria num prazo de uma semana.

Mas a equação do conflito sírio se complicou ainda mais no sábado após o bombardeio da artilharia turca contra posições dos curdos da Síria e do exército do governo no norte de Aleppo, em território sírio.

Antes do bombardeio, Turquia e Arábia Saudita tinham falado sobre a possibilidade de uma intervenção em solo na Síria, o que gerou uma severa advertência da Rússia.

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