Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu nesta quarta-feira que, quando anunciar ações sobre o sistema migratório nos próximos meses, será o mais "generoso" que a lei permitir para reduzir o impacto das deportações, segundo os legisladores hispânicos que se reuniram hoje com o governante.
Por cerca de uma hora, Obama recebeu 26 legisladores democratas do Congressional Hispanic Caucus Institute.
Eles conversaram sobre como regular o sistema de imigração e a respeito da crise provocada pela chegada em massa à fronteira sul de crianças da América Central.
"O presidente se referiu a nossa preocupação de deter as deportações e parar de separar as famílias", afirmou o legislador Luis Gutiérrez, do estado de Illinois, aos jornalistas na saída do encontro na Casa Branca.
"O presidente nos disse que será tão grande e tão generoso quanto possa ser. Ele falou: "Aqueles que têm raízes neste país, que têm filhos cidadãos, esposas e famílias; essas são pessoas que eu vou ter como prioridade quanto aos decretos presidenciais que eu penso em anunciar", disse Gutiérrez.
Joe García, democrata pela Flórida, confirmou que Obama disse que "estava disposto a ser tão generoso quanto à lei permitir" no assunto das deportações.
Obama anunciou no começo deste mês que, perante a demora no Congresso, atuará por sua conta para regular o máximo possível o sistema migratório do país. Durante seu governo, as deportações alcançaram um número recorde de dois milhões de pessoas, e espera-se que o secretário de Segurança Nacional, Jeh Johnson, apresente ao presidente uma revisão dessa política de expulsões do país ao final de setembro.
Hoje, Obama se comprometeu em "aumentar seus contatos" com esses legisladores à medida que examine possíveis vias de ação. Nos próximos dias, eles se reunirão com Johnson e com os advogados da Casa Branca para explicar suas recomendações a respeito, segundo explicou Gutiérrez.
"Ele se comportou como o aliado que precisamos na comunidade imigrante, como um homem de compaixão e o herói que necessitamos", descreveu Gutiérrez.
Fora da Casa Branca, cerca de 20 ativistas e famílias em risco de deportação se manifestaram para pedir a Obama um freio na política de deportações.
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1. Mudança
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1/12 (FABIO MANGABEIRA)
São Paulo – A Letônia é o país que tem as piores condições para receber
imigrantes, segundo o índice
MIPEX, produzido em parceira entre o British Council e a organização europeia para políticas de imigração Migration Policy Group, revisado periodicamente. O
ranking avaliou países europeus, o Canadá e os Estados Unidos. Recentemente, a pesquisa também incluiu o Japão (que ficou em 29º lugar do ranking) e a Austrália (que figurou em quinto lugar). Foram analisados 33 países no total e, por conta desta metodologia, nenhum país da América Latina apareceu no ranking. O estudo aplicou uma nota de até 100 para sete áreas principais: mobilidade no mercado de trabalho, possibilidade de reunir a família no país, educação, participação do imigrante na política, residência de longo prazo, acesso à nacionalidade e políticas contra discriminação. Nenhuma nação alcançou a nota máxima. Confira nas fotos ao lado e confira os piores países para ser imigrante segundo a classificação geral, além da nota em cada um dos critérios estudados.
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2. 33º) Letônia – 31 pontos
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2/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 36
Possibilidade de reunir a família: 46
Residência de longo prazo: 59
Políticas contra discriminação: 25
Participação política:18
Acesso à nacionalidade: 15
Educação:17
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3. 32º) Chipre – 35 pontos
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3/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família:39
Residência de longo prazo:37
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 32
Educação: 33
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4. 31º) Eslováquia – 36 pontos
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4/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 21
Possibilidade de reunir a família: 53
Residência de longo prazo: 50
Políticas contra discriminação: 59
Participação política: 21
Acesso à nacionalidade: 27
Educação: 24
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5. 30º) Malta – 37 pontos
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5/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 43
Possibilidade de reunir a família: 48
Residência de longo prazo: 64
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 26
Educação: 16
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6. 29º) Japão – 38 pontos
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6/12 (Kiyoshi Ota/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 62
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 14
Participação política: 27
Acesso à nacionalidade: 33
Educação: 19
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7. 28º) Lituânia – 40 pontos
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7/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 46
Possibilidade de reunir a família: 59
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 55
Participação política: 25
Acesso à nacionalidade: 20
Educação: 17
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8. 27º) Bulgária – 41 pontos
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8/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 40
Possibilidade de reunir a família: 51
Residência de longo prazo: 57
Políticas contra discriminação: 80
Participação política: 17
Acesso à nacionalidade: 24
Educação:15
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9. 26º) Polônia – 42 pontos
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9/12 (Wikimedia Commons)
Mobilidade no mercado de trabalho: 48
Possibilidade de reunir a família: 67
Residência de longo prazo: 65
Políticas contra discriminação: 36
Participação política: 13
Acesso à nacionalidade: 35
Educação: 29
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10. 25º) Áustria – 42 pontos
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10/12 (Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 56
Possibilidade de reunir a família: 41
Residência de longo prazo: 58
Políticas contra discriminação: 40
Participação política: 33
Acesso à nacionalidade: 22
Educação: 44
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11. 24º) Suíça – 43 pontos
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11/12 (Mike Hewitt/Getty Images)
Mobilidade no mercado de trabalho: 53
Possibilidade de reunir a família: 40
Residência de longo prazo: 41
Políticas contra discriminação: 31
Participação política: 59
Acesso à nacionalidade: 36
Educação: 45
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12. Agora veja a ponta contrária do ranking
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12/12 (Sean Gallup/Getty Images)