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Obama saúda prisão de Gbagbo e insta milícias a deixar as armas

Obama também agradeceu o papel da ONU e da França na prisão, com o fim de "proteger os civis" no país.

"Os Estados Unidos saúdam a evolução decisiva dos fatos na Costa do Marfim", disse o presidente (Getty Images)

"Os Estados Unidos saúdam a evolução decisiva dos fatos na Costa do Marfim", disse o presidente (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2011 às 19h34.

Washington  - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemorou nesta segunda-feira a prisão do ex-presidente marfinense Laurent Gbagbo e instou "todas as milícias" a deixar as armas.

"Os Estados Unidos saúdam a evolução decisiva dos fatos na Costa do Marfim, num momento em que terminam os planos ilegítimos do ex-presidente Laurent Ggabgo de se perpetuar no poder", declarou Obama em um comunicado.

"Todos os grupos de milícias devem depor as armas e reconhecer um Exército representativo que protegerá todos os marfinenses sob a autoridade do presidente (Alassane) Ouattara", acrescentou.

Obama também agradeceu o papel da ONU e da França na prisão, com o fim de "proteger os civis" no país.

O ex-presidente marfinente Laurent Gbagbo foi detido na segunda-feira após uma ofensiva generalizada das forças de seu rival Alassane Ouattara, apoiadas por meios aéreos e blindados das forças francesas e da missão das Nações Unidas (ONUCI).

"Laurent Gbagbo foi detido pelas forças republicanas da Costa do Marfim (FRCI, pró-Ouattara) e conduzido ao Hotel do Golf", onde fica o quartel-general de Ouattara, disse à AFP o embaixador da França, Jean-Marc Simon.

Gbagbo, no poder desde 2000, encontrava-se em companhia de sua esposa Simone, e de seu filho Michel, de um primeiro casamento, disse Anne Ouloto, porta-voz de Ouattara.

Laurent Gbagbo está "vivo e bem" após sua prisão e agora será levado perante a justiça, disse, por sua vez, o enviado da ONU a este país, Youssoufou Bamba, de Nova York.

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