Mundo

Obama revisa medidas de segurança após atentado na França

O presidente americano repassou com sua equipe o nível de ameaças e as medidas de segurança necessárias para proteger os americanos, após atentado em Paris


	O presidente americano Barack Obama: Obama também visitou hoje a embaixada francesa em Washington
 (Jim Watson/AFP)

O presidente americano Barack Obama: Obama também visitou hoje a embaixada francesa em Washington (Jim Watson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 22h56.

Washington - O presidente de Estados Unidos, Barack Obama, repassou com sua equipe nesta quinta-feira o nível de ameaças terroristas contra seu país e as medidas de segurança necessárias para proteger os americanos, dentro e fora de suas fronteiras, por causa do atentado contra a revista satírica "Charlie Hebdo", na França.

Obama também visitou hoje a embaixada francesa em Washington, onde fez um minuto de silêncio e assinou um livro de condolências pelas vítimas do ataque cometido ontem contra a redação da publicação, que deixou 12 mortos e 11 feridos.

Pouco antes, Obama manteve uma conferência telefônica com sua equipe de segurança nacional no avião presidencial, quando voltava para Washington vindo de Phoenix, no Arizona, onde fez um discurso sobre a economia, informou aos jornalistas o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

Na reunião telefônica, Obama "recebeu uma atualização das investigações" na França sobre o atentado. As autoridades francesas estão atrás de dois suspeitos.

Além disso, o chefe de Estado americano efetuou "uma revisão das informações sobre ameaças terroristas" contra os Estados Unidos, "algo que o presidente faz regularmente", explicou Earnest.

"Quero ressaltar que o Departamento de Segurança Nacional disse que não há indícios de nenhuma ameaça específica relacionada com o ataque de ontem" em Paris, destacou o porta-voz.

Por último, Obama conversou com sua equipe sobre "as medidas de segurança que estão em vigor para proteger os cidadãos americanos tanto em casa como no mundo", acrescentou Earnest.

"Quando presenciamos incidentes terríveis como este em outros países, queremos ter certeza que estamos fazendo tudo o que é possível nas instalações militares e diplomáticas no mundo todo para proteger aos americanos", frisou.

Participaram da conferência funcionários do alto escalão do Departamento de Justiça, da polícia federal americana (FBI, sigla em inglês), da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA, sigla em inglês) e do Departamento de Segurança Nacional, entre outras agências.

O governo americano ofereceu ajuda à França para averiguar o atentado e Earnest garantiu que houve várias conversas entre funcionários franceses e americanos sobre o assunto, mas não quis detalhar se os Estados Unidos já ofereceram algum tipo de ajuda nas investigações.

Na mensagem escrita no livro de condolências da embaixada francesa, Obama afirmou que os EUA "se mantêm ao lado de nossos irmãos franceses para garantir que a Justiça será feita e para defender nos valores".

"Avançamos juntos sabendo que o terror não pode se equiparar com a liberdade e os ideais que defendemos, ideais que iluminam o mundo. "Vive la France!"", concluiu Obama em sua mensagem, segundo a Casa Branca.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEstados Unidos (EUA)EuropaFrançaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)seguranca-digitalTerrorismo

Mais de Mundo

Macron afirma a Milei que França não assinará acordo entre UE e Mercosul

Sánchez apoiará Lula no G20 por um imposto global sobre grandes fortunas

Biden autoriza Ucrânia a usar armas dos EUA para atacar Rússia, diz agência

Porta-voz do Hezbollah é morto em ataque israelense em Beirute