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Obama reconhece preocupação com espionagem

Americano falou logo depois de Dilma Rousseff na Assembleia Geral da ONU

Presidente norte-americano, Barack Obama, fala durante Assembléia-Geral da ONU nesta terça-feira, em Nova York (Shannon Stapleton/Reuters)

Presidente norte-americano, Barack Obama, fala durante Assembléia-Geral da ONU nesta terça-feira, em Nova York (Shannon Stapleton/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 20h05.

Nova York - O presidente Barack Obama reconheceu em seu discurso na Assembleia Geral da ONU a preocupação de outros países com a espionagem americana. O americano falou logo depois de Dilma Rousseff, mas não escutou o discurso da brasileira no plenário - no momento em que ela falava, Obama se deslocava entre seu hotel e a sede da instituição, em Nova York.

"Nós começamos a rever os mecanismos pelos quais reunimos inteligência, para equilibrar de maneira apropriada as preocupações legítimas de segurança de nossos cidadãos e aliados, com as preocupações relativas à privacidade, compartilhadas por todas as pessoas", declarou o presidente, que não citou o Brasil nem se estendeu sobre o tema.

Segundo a assessoria da presidente Dilma, ela e Obama não se cruzaram na antesala do plenário, onde os líderes se prepararam para seus pronunciamentos.

Dilma teria saído muito rápido do púlpito onde discursara, para ocupar seu assento no plenário da ONU, onde o chanceler Luiz Alberto Figueiredo já a aguardava. Dilma e Figueiredo conversaram bastante durante o discurso do norte-americano.

Os secretários de Estado, Jonh Kerry, e a chefe do Conselho Nacional de Segurança, Susan Rice, só chegaram ao local para assistir à fala de Obama, e não ouviram as queixas da presidente brasileira.

Mas a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, ouviu no plenário o pronunciamento de Dilma. A Casa Branca informou que outras autoridades do governo americano estavam presentes. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que no dia anterior foi prestar solidariedade à Dilma, também não assistiu ao discurso da brasileira. Não é incomum na ONU que líderes e delegações de outros países estejam ausentes durante os pronunciamentos.

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