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Obama receberá lideranças para abordar paralisia do governo

Barack Obama receberá na Casa Branca os principais líderes republicanos e democratas no Congresso para discutir a paralisação parcial da administração federal


	O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: paralisação parcial da administração federal entrou hoje em seu segundo dia 
 (REUTERS)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama: paralisação parcial da administração federal entrou hoje em seu segundo dia  (REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 13h29.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, receberá nesta quarta-feira na Casa Branca os principais líderes republicanos e democratas no Congresso para discutir a paralisação parcial da administração federal, que entrou hoje em seu segundo dia.

Segundo o "The Wall Street Journal", que cita um funcionário da presidência, a reunião abordará também a questão do teto da dívida, cujo limite será atingido em 17 de outubro.

Se não for alcançado um acordo entre o governo e o Congresso para aumentar o teto, o país sofrerá uma suspensão de pagamentos.

Participarão do encontro, que começará às 17h30 locais (18h30 de Brasília), o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, o líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e os líderes da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, e da minoria democrata na câmara, Nancy Pelosi.

Segundo a Casa Branca, Obama pretende aproveitar a reunião para explicar a necessidade urgente da aprovação de uma lei que conceda fundos para permitir o funcionamento do governo no novo ano fiscal, que começou ontem.

Além disso, o presidente também pedirá aos líderes do Legislativo que aumentem o teto da dívida para evitar as "devastadoras consequências" de uma moratória.

O porta-voz de Boehner, Brendan Buck, disse no Twitter que o republicano espera que a reunião com Obama seja o início de "conversas sérias" entre ambos os partidos para resolver esta nova crise orçamentária.

A paralisação parcial da administração foi provocada pela falta de um acordo no Congresso para aprovar o orçamento do novo ano fiscal.

A ala mais conservadora dos republicanos, fundamentalmente o movimento Tea Party, procura condicionar esse financiamento a um atraso na aplicação da reforma da saúde, o que é rejeitado pelos democratas e o próprio Obama.

*Matéria atualizada às 13h29

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