Mundo

Obama quer luta contra a "epidemia de violência" armada

Para presidente americano, a "epidemia de violência por armas de fogo" é o maior trabalho inacabado do seu mandato

barack-obama (Getty Images/Chip Somodevilla)

barack-obama (Getty Images/Chip Somodevilla)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de janeiro de 2016 às 15h05.

Em sua mensagem de Ano-Novo, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou a vontade de redobrar os esforços contra a "epidemia de violência" armada, classificando-a como o maior “trabalho inacabado” do seu mandato na Casa Branca.

“Minha resolução para o novo ano é o de avançar tanto quanto possível sobre assuntos inacabados, como a nossa epidemia de violência por armas de fogo", declarou o presidente no discurso semanal.

Obama, que entra no último ano do mandato, se reúne na segunda-feira (4) com a secretária da Justiça, Loretta Lynch, para informá-la das opções escolhidas pela Casa Branca sobre a questão.

Segundo a imprensa norte-americana, Barack Obama poderá anunciar medidas por decretos, o que lhe permitiria desviar do Congresso de maioria republicana. A proposta de Obama é generalizar a verificação de antecedentes judiciais e psiquiátricos dos compradores de armas.

“No mês passado, lembramos o terceiro aniversário de Newtown", onde um jovem de 24 anos matou 26 pessoas a tiros, incluindo 20 crianças, recordou Obama, se referindo ao massacre ocorrido numa escola primária naquela cidade do estado do Connecticut (nordeste) no dia 14 de dezembro de 2012.

“O Congresso ainda não fez nada", lamentou Obama, apesar de haver uma proposta de lei para verificar os antecedentes dos compradores de armas.

Acompanhe tudo sobre:ArmasBarack ObamaDepartamento de Estado dos EUAPersonalidadesPolíticosViolência urbana

Mais de Mundo

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde

Cristina Kirchner perde aposentadoria vitalícia após condenação por corrupção

Justiça de Nova York multa a casa de leilões Sotheby's em R$ 36 milhões por fraude fiscal

Xi Jinping inaugura megaporto de US$ 1,3 bilhão no Peru