Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu nesta terça-feira um jantar de honra na Casa Branca aos líderes que participam da cúpula africana que acontece em Washington, no qual deu as boas-vindas "a uma nova África, a África que está se erguendo cheia de promessas".
Obama, que no começo do jantar destacou o caráter histórico do encontro ao reunir, como nunca antes, tantos presidentes na Casa Branca, também fez questão de se remeter às suas origens.
"Eu me apresento a vocês como presidente dos Estados Unidos e com orgulho de ser americano. Também me apresento a vocês como o filho de um homem da África. O sangue da África corre em nossa família. E assim, para nós, os laços entre nossos países, nossos continentes, são profundamente pessoais".
"Estamos muito agradecidos por esses laços familiares", acrescentou o presidente americano, antes de lembrar a viagem que fez com sua esposa Michelle e suas duas filhas à cidade natal de seu pai no Quênia.
Obama também se referiu aos passos dados para superar a escravidão e fez comentários sobre sua visita ao continente africano no ano passado, quando pôde inclusive entrar na cela onde o líder sul-africano Nelson Mandela ficou preso.
Ao jantar, realizado em tendas instaladas nos jardins presidenciais, compareceram mais de 50 líderes de governos africanos, e também outros convidados como o ex-presidente americano Jimmy Carter (1977-1981), o prefeito de Nova York, Bill de Blasio e seu antecessor, Michael Bloomberg.
Também estiveram presentes personalidades do mundo do cinema, como os atores Robert De Niro e Chiwetel Ejiofor, este último do premiado filme "12 anos de escravidão".
A cúpula, que começou na segunda-feira e terminará nesta quarta-feira, teve hoje um dia voltado para a aproximação dos laços comerciais e de negócios. Obama prometeu US$ 33 bilhões em ajuda, pública e privada, para a África e pediu aos líderes africanos uma melhora na governança e na segurança em todo o continente para a promoção do desenvolvimento econômico.
Além disso, o vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, manteve diversos encontros particulares com os presidentes Jacob Zuma (África do Sul), Moncef Marzouki (Tunísia) e Goodluck Jonathan (Nigéria).
Com este último, Biden tratou, entre outros temas, da recente epidemia de ebola que está ameaçando seu país e se comprometeu a apoiar seu governo nos esforços para controlar o surto da doença.
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1. Salários
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1/8 (Jonathan Ernst/Reuters)
São Paulo - Nessa semana, o presidente americano, Barack Obama anunciou que devolverá ao tesouro 5% de seu salário – o valor devolvido chegará a cerca de 20 mil dólares. Obama fará isso em solidariedade aos servidores públicos norte-americanos, que correm o risco de ser afastados, demitidos ou terem diminuição de salário por causa dos cortes federais, de 85 bilhões de dólares, devem afetar muitas áreas. Obama não é o primeiro líder mundial a abdicar de parte de seus rendimentos. Aqui na América do Sul, no
Uruguai, José Mujica doa cerca de 90% de seu salário. Veja outros líderes que abdicaram de parte de seus salários.
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2. Nicos Anastasiades, Chipre
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2/8 (©afp.com / Georges Gobet)
Durante a recente turbulência no Chipre, o presidente do país, Nicos Anastasiadis, decidiu reduzir seu salário em 25%. Anastasiadis resolveu extender o corte a membros de seu governo, que perderiam 20% de seus pagamentos. Anastasiadis e os membros do gabinete também renunciaram ao décimo-terceiro salário ao qual têm direito.
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3. José Mujica, Uruguai
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3/8 (Presidência do Uruguai)
José Mujica doa cerca de 90% de seu salário como presidente - de cerca de 12 mil pesos (o equivalente a, aproximadamente, 9,3 mil dólares) - para a construção de casas sociais. Mujica vive em uma chácara perto de Montevidéu junto com sua esposa. Eles cultiva flores e hortaliças que vende nos mercados locais. O chefe de Estado anda sem motorista e faz suas próprias compras no bairro.
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4. Rei Juan Carlos I, Espanha
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4/8 (César Manso/AFP)
No ano passado, o rei Juan Carlos I, da Espanha, resolveu cortar em 7,1% seu salário bruto. O herdeiro da coroa, príncipe Felipe também optou pelo corte. O corte de representou uma redução de 20,9 mil euros no salário do rei, e de 10,45 mil euros no caso do príncipe. Juan Carlos também diminuiu em 7,1% - o equivalente a 22,3 milhões de euros - as despesas de representação destinadas ao restante da Família Real espanhola. O chefe da Casa Real sofreu um corte na mesma proporção.
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5. Karolos Papoulias, Grécia
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5/8 (Sean Gallup/Getty Images)
No começo de 2012, o presidente grego, Karolos Papoulias, renunciou a seu salário de 400 mil euros anuais. O país, que vive os impactos da crise econômica, já havia reduzido o salário mínimo, por indicação de Bruxelas.
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6. Lucas Papademos, Grécia
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6/8 (Louisa Gouliamaki/AFP)
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7. Mario Monti, Itália
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7/8 (Vincenzo Pinto/AFP)
Na Itália, o primeiro-ministro, Mário Monti, também abdicou de seu salário. Desde que assumiu o cargo, Monti adotou a austeridade – e não só com seu próprio salário. Monti anunciou sua saída do cargo em 25 dezembro de 2012.
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8. Veja também quem se destacou na política mundial em 2012
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8/8 (REUTERS/Pablo Martinez Monsivais)