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Obama pede que Putin apoie fim dos conflitos na Ucrânia

Ao mesmo tempo, o líder da Rússia disse que a paz somente será alcançada no país quando as partes sentarem para negociar o fim do conflito na Ucrânia


	Vladimir Putin: Obama e Putin conversaram pelo telefone nesta segunda-feira
 (Reuters/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)

Vladimir Putin: Obama e Putin conversaram pelo telefone nesta segunda-feira (Reuters/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2014 às 15h58.

São Paulo - O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, que pare de dar suporte aos insurgentes na Ucrânia e dê fim ao fluxo de armas na fronteira.

Ao mesmo tempo, o líder da Rússia disse que a paz somente será alcançada no país quando as partes sentarem para negociar o fim do conflito na Ucrânia.

Obama e Putin conversaram pelo telefone nesta segunda-feira.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que Obama pediu que Putin utilize de sua influência pessoal com esses separatistas para promover a paz e a estabilidade na Ucrânia.

Ele disse que solução diplomática ainda é possível, mas que a Rússia enfrentará custos adicionais se não tomarem ações concretas.

Earnest disse que os EUA dão todo apoio ao novo presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, que tomou posse em 7 de junho após a eleição no final de maio.

O porta-voz norte-americano disse que o líder ucraniano tem "capacidade para ir mais longe".

Por sua vez, o Kremlin relatou que Putin destacou na conversa com Obama que é necessário normalizar a situação no leste da Ucrânia para "acabar efetivamente com a luta e iniciar o diálogo direto entre as partes em conflito".

Segundo o governo russo, Putin também saudou o anúncio do cessar-fogo por parte do governo ucraniano, mas acrescentou que ele só pode ser viável se o governo se sentar para negociar com os rebeldes.

A conversa entre os presidentes dos EUA e da Rússia ocorreu ao mesmo tempo em que insurgentes do leste da Ucrânia prometeram honrar com o cessar-fogo unilateral declarado por Poroshenko na sexta-feira e engajar mais nas conversas para ajudar a resolver o conflito. Com informações da Associated Press.

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